Revista Apólice
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A revista do mercado de SegurosFri, 26 Apr 2024 20:42:28 +0000pt-BR
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32322025721213º CONGRECOR dá destaque para a importância do corretor de seguros
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Fri, 26 Apr 2024 20:42:23 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=113876Congresso foi promovido para ampliar o olhar do corretor de seguros sobre o seu próprio negócio, contribuindo para a tomada de decisões deste profissional
]]>EXCLUSIVO – Aconteceu entre os dias 24 e 26 de abril o 3º Congrecor (Congresso Regional Centro-Oeste, Minas Gerais e Espírito Santo dos Corretores de Seguros), no Royal Tulip Alvorada, em Brasília (DF). Com o tema “Corretor de Seguros: Operacional, Tático ou Estratégico?”, o evento foi promovido pelos Sincors das regiões e contou com apoio institucional da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros), ENS (Escola de Negócios e Seguros) e Ibracor (Instituto Brasileiro de Autorregulação do Mercado de Corretagem de Seguros).
O objetivo do Congresso foi ampliar o olhar do corretor de seguros sobre o seu próprio negócio, contribuindo para a tomada de decisões envolvendo gestão, estratégia e operação. Grandes empresas do mercado estiveram presentes no evento para apresentarem soluções inovadoras e exclusivas para o aprimoramento do seu principal canal de distribuição de seguros, colocando o corretor como protagonista do mercado.
Uma das seguradoras que estiveram presentes no 3º Congrecor foi a AXA no Brasil. Karine Brandão, vice-presidente Comercial e Marketing da companhia, afirmou que o evento é uma ótima oportunidade para entender as demandas dos corretores da região. “O corretor está cada vez mais se profissionalizando, buscando ferramentas que ajudem na gestão da carteira. Isso faz com que ele atenda o cliente de forma mais ágil e personalizada, e acreditamos que estamos desenvolvendo soluções que apóiem os nossos parceiros neste sentido”. A executiva reforçou que tecnologia e inovação são os pilares para o crescimento do segmento.
Rivaldo Leite, CEO da vertical de Seguros da Porto, disse que o corretor estará sempre em posição de destaque quando o assunto é a distribuição de seguros. “Apesar de a tecnologia ter avançado bastante, principalmente com o uso da Inteligência Artificial, não importa que surjam novos canais, pois somente o corretor é capaz de oferecer uma consultoria para o consumidor. Este profissional é altamente qualificado, com grande capacidade de atendimento, e oferecemos apoio tecnológico e comercial, treinamentos e portfólio diversificado. O papel do corretor de seguros no dia a dia com o cliente é fundamental para a expansão do setor”.
A Alba Seguradora também esteve presente no evento. Solon Barreto, vice-presidente Comercial da empresa, afirmou que em 35 anos de mercado surgiram diversas ameaças contra os corretores, mas a categoria sempre será prestigiada pelo segurado. “O canal corretor tem um pilar muito forte, que é o relacionamento com o consumidor. O cliente no geral é leigo, muito por causa da falta de conhecimento sobre o mercado. Devemos tornar a nossa comunicação mais simples para aproximar os brasileiros do seguro. As seguradoras precisam estar atentas a isto, inserindo os corretores no digital e desenvolvendo soluções para que eles entrem neste novo mundo”.
Alexandre Papandrea, CEO da Segna Consultoria em Seguros, ressaltou que é de extrema importância o corretor de seguros buscar conhecimento e qualificação para se destacar no setor. “Atualmente, as seguradoras oferecem cada vez mais cursos e treinamentos, além de trazerem inovações tecnológicas para os seus parceiros. Sem tecnologia o corretor fica enfraquecido, e ao acompanhar a evolução digital novas oportunidades de negócios vão surgir”.
O diretor Comercial e Corretores da Mapfre, Raphael Bauer, disse que, diferente dos outros canais de distribuição, o corretor de seguros tem a capacidade de oferecer uma consultoria completa e personalizada para o segurado. “Somente o corretor consegue entender as necessidades do cliente, construindo uma proposta de valor de acordo com o que o consumidor precisa. Atuamos para ajudar nossos parceiros não só com formação, mas também damos suporte em produtos mais específicos, como o Seguro de Vida, Responsabilidade Civil, Agronegócio e diversos outros ramos. O corretor pode utilizar toda a tecnologia que disponibilizamos ao seu favor, encontrando a melhor forma de apoiar o consumidor”.
A Allianz Seguros também marcou presença no 3º Congrecor. David Beatham, diretor executivo de Automóvel e Massificados da companhia, afirmou que a seguradora tem investido em tecnologia nos últimos anos para simplificar produtos, processos, atendimento e pós-venda. “Temos focado em trazer melhorias operacionais. Recentemente lançamos o novo processo 100% digital de sinistro em Auto, trazendo mais agilidade, facilidade e flexibilidade, tanto para os clientes quanto para os corretores”. Alexandro Barbosa, diretor regional Minas Gerais e Centro Oeste da empresa, complementa afirmando que o cross-sell é fundamental para o corretor expandir sua carteira. “Estamos trabalhando fortemente no programa AlliadoZ para que os nossos parceiros possam potencializar seus negócios”.
José Pires, diretor Comercial da Bradesco Vida e Previdência, reforçou que o Grupo Bradesco Seguros conta com uma equipe dedicada para apoiar os corretores em todo o processo de venda. “Muitas vezes os corretores estão focados apenas em um ramo, o que abre brecha para que um concorrente venda para o cliente uma apólice que ainda não tinha sido oferecida. Estar presente no 3º Congrecor nos deu a oportunidade de informar nossos parceiros sobre a nova grade de produtos da empresa, que são altamente customizados e contam com benefícios que podem ser usados em vida. Queremos proporcionar aos corretores uma jornada mais leve e intuitiva.
O coordenador Comercial e Corretores da Maxpar, empresa do Grupo Autoglass, deu dicas de como os corretores podem se destacar em meio à concorrência. “O corretor deve atuar como um consultor financeiro para o cliente, trazendo tecnologia para dentro da corretora e ofertando assistências que agreguem valor à apólice, e desejamos ser parceiros deste profissional para fomentar negócios e qualificação, para que ele tenha propriedade no momento da venda e passe segurança para o segurado”.
]]>113876AgroNational fortalece base de dados para gestão de riscos de seguro rural
https://revistaapolice.com.br/2024/04/agronational-fortalece-base-de-dados-para-gestao-de-riscos-de-seguro-rural/
Fri, 26 Apr 2024 17:35:15 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=113852A AgroNational se uniu à Cyan Agroanalytics para criar uma plataforma de informações cruciais do produtor rural para a análise de risco
]]>EXCLUSIVO – Para avaliar os ricos envolvidos na produção rural é preciso analisar dados de diferentes matrizes, como financeiros, agronômicos, climáticos e sócio-ambientais. A AgroNational se uniu à Cyan Agroanalytics para criar uma plataforma de informações cruciais do produtor rural para a análise de risco de diversas culturas, aves, pecuária e florestas para seguradoras, bancos, financeiras e trades. Todos os dados ficam concentrados em uma única plataforma, com KPI’s, regras de negócios e parâmetros de cada cliente. É uma plataforma com toda a equipe operacional e de mesa.
“O gerenciamento do risco agrícola é feito pela área segurada. É preciso entender o que acontece com ela, por isso é feito um estudo para entendimento climático, histórico de uso do solo, sensoriamento remoto do histórico de uso daquela área, tanto para traz, quanto no desenvolvimento da cultura, e para frente”, explica Igor Dopmingues Amarolli, CEO da AgroNational.
Ele explica que há um grande movimento para entendimento de prática ESG, socio-ambiental, trabalho escravo, área indígena, desmatamento ilegal etc. “Porém, não existia nenhuma empresa para fazer este estudo completo”, reassalta o executivo, que é engenheiro agrônomo e trabalha nesta área desde 2004.
A AgroNational, que há dez anos atua no Brasil, é uma subsidiária de uma das maiores MGA’s americanas de operação no seguro rural. A empresa agora irá oferecer aos seus clientes a possibilidade de acompanhar todo o status do gerenciamento da área segurada online, através de um aplicativo.
Isso é fundamental para o cliente, seja uma seguradora que necessidade de uma avaliação para precificação ou para regulação de sinistro, entender o processo e informar seus parceiros e clientes do andamento do processo. Amarolli pontua que é necessário avaliar cada propriedade e produto para entender a sua capacidade de produção e o custo do seu seguro, por exemplo. “Não se pode colocar todos no mesmo balaio”.
A avaliação completa já é capaz de identificar a origem dos sinistros, mostrar se foi um evento coberto como granizo, seca, algumas doenças, ou se o problema é por manejo incorreto, por exemplo. A AgroNational já conta com várias tecnologias avançadas, como inteligência artificial para a análise dos dados coletados in loco e fotos de satélite sem intervenção de nuvens.
]]>113852Susep publica novo regimento interno com nova divisão de Diretorias
https://revistaapolice.com.br/2024/04/susep-publica-novo-regimento-interno-com-nova-divisao-de-diretorias/
Fri, 26 Apr 2024 15:58:18 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=113864Resolução CNSP nº 468/2024 visa o fortalecimento da capacidade institucional da entidade, com vistas à maior eficiência estratégica
]]>A Susep (Superintendência de Seguros Privados) e o CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) aprovaram a norma que dispõe sobre o novo regimento interno da autarquia. A Resolução CNSP nº 468/2024, publicada no Diário Oficial de hoje (26/04), entra em vigor em 06 de maio de 2024 e visa o fortalecimento da capacidade institucional da entidade, com vistas à maior eficiência estratégica, aprimoramento dos controles internos e otimização normativa e administrativa.
Com o novo regimento, a Susep passa a contar com as seguintes diretorias:
– Diretoria de Organização de Mercado e Regulação de Conduta – DIORE, ocupada pela Diretora Jéssica Bastos;
– Diretoria de Infraestrutura de Mercado e Supervisão de Conduta– DISUC, ocupada pela Diretora Júlia Lins;
Diretoria de Regulação Prudencial e Estudos Econômicos – DIRPE, ocupada pelo Diretor Airton Almeida;
-Diretoria de Supervisão Prudencial e de Resseguros – DISUP, ocupada pelo Diretor Carlos Queiroz.
Além da nova nomenclatura das diretorias, destaca-se, ainda, a criação da Coordenação-Geral de Estudos Econômicos, que terá como atribuições coordenar as atividades relacionadas à educação financeira e desenvolver estudos econômicos destinados ao efetivo cumprimento da missão institucional da autarquia. Segundo o superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, a nova área é criada “com o objetivo de realizar estudos, análises do mercado supervisionado pela Susep e subsidiar a coordenação da política de seguros com a política de investimentos do Governo Federal, observados os critérios estabelecidos para as políticas monetária, creditícia e fiscal”.
Adicionalmente, a nova norma unifica as atividades relacionadas a grandes riscos e massificados, com o objetivo de reduzir sobreposições e racionalizar os escassos recursos, principalmente de servidores. Por outro lado, há a segregação, em diretorias distintas, das competências de regulação e supervisão para todas as atividades. Esta segregação, que já ocorria para as atribuições prudenciais, foi estendida para conduta, regimes especiais, regime repressivo, licenciamentos e alterações societárias ou contratuais.
Por fim, vale destacar a transformação da coordenação-geral de Projetos em Coordenação-Geral de Infraestrutura de Mercado, que fará parte da diretoria de Infraestrutura de Mercado e Supervisão de Conduta, haja vista a atual interdependência entre infraestrutura de mercado e supervisão de conduta.
A alteração no regimento interno não incidirá em aumento de despesas para a Susep, pois ocorrerá mediante o remanejamento de cargos comissionados previstos no Decreto nº 11.184, de 2022.
Para conferir a Resolução CNSP nº 468/2024 na íntegra, clique neste link.
]]>113864TEx e Seguradora Justos firmam parceria
https://revistaapolice.com.br/2024/04/tex-e-seguradora-justos-firmam-parceria/
Fri, 26 Apr 2024 15:24:11 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=113862Produtos da Justos passam a integram o TELEPORT, aumentando as opções de seguros para os corretores da TEx ofertarem
]]>A TEx anunciou uma parceria estratégica com a Seguradora Justos. A startup, que opera em todo país por meio de seus canais digitais, agora faz parte do TELEPORT, ampliando as opções e permitindo que corretores de seguros ofereçam o produto seguro auto mensal aos seus segurados pela plataforma de MultiCálculo e Gestão.
Emir Zanatto, CEO da TEx, destaca a importância da parceria, que visa desenvolver o mercado de seguros ao ampliar uma variedade de soluções para o corretor. “Inserir a Justos no TELEPORT é parte da nossa estratégia, para oferecer as melhores opções para os corretores. Aumentar a variedade de seguradoras no MultiCálculo beneficia nossos clientes, que podem oferecer mais opções aos seus segurados”.
Para Felipe Genovesi, diretor de Vendas e Parcerias da Justos, essa integração significa acesso a novos mercados e oportunidades para os corretores. “Estamos entusiasmados em integrar a plataforma TELEPORT. Reconhecemos a importância dos corretores e acreditamos que essa integração com a TEx fortalecerá ainda mais nossa missão de oferecer inovação e transparência. Estamos comprometidos em fornecer todo o suporte necessário para que os corretores possam oferecer as melhores opções aos seus clientes”, destaca.
Com o objetivo de promover um trânsito mais seguro, a Justos oferece um produto digital mensal com coberturas personalizadas e assistência 24h. Além de contar com um programa de recompensas para motoristas que têm bom desempenho em avaliação feita pelo próprio aplicativo por meio de telemetria. Entre os benefícios estão vouchers de Ifood e Uber, pontos Livelo e Abastece-aí.
O TELEPORT, da TEx é a única plataforma de gestão e MultiCálculo específica para Corretoras de Seguros, oferecendo cláusulas e descontos especiais de todas as seguradoras. Além do MultiCálculo, a ferramenta proporciona gestão completa da corretora, CRM, acompanhamento financeiro e outras funcionalidades em uma solução integrada.
]]>113862Rodrigo Fujita é o novo vice-presidente da Seguros SURA Brasil
https://revistaapolice.com.br/2024/04/rodrigo-fujita-e-o-novo-vice-presidente-da-seguros-sura-brasil/
Fri, 26 Apr 2024 13:36:17 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=113860Executivo será responsável pela liderança do time técnico e de marketing, desenvolvendo estratégias que impulsionem o crescimento da empresa
]]>A Seguros SURA nomeou Rodrigo Fujita como seu novo vice-presidente. Com uma trajetória de 10 anos na empresa, Fujita ocupou cargos como gerente Técnico de Automóvel e diretor de Capacidades e Portfólio, acumulando experiência em áreas como seguros, resseguros e atuarial. Ele é responsável pela liderança do time técnico e de marketing e pelo desenvolvimento de estratégias que visam a fidelização e crescimento no mercado brasileiro.
Para o executivo, é fundamental manter uma relação próxima com corretores e parceiros para proteger os clientes e melhorar os resultados da companhia, que em 2023 foram os melhores no Brasil. “Somos uma seguradora que privilegia as relações de longo prazo, sendo assim, sempre buscamos a fidelização de nossos clientes, canais de distribuição, parceiros e colaboradores. O mercado brasileiro é estratégico para a SURA em seu processo de crescimento e diversificação na América Latina. Seguiremos investindo no mercado brasileiro para potencializar nossos negócios”, afirma.
Ele também aponta os desafios atuais, como acompanhar avanços tecnológicos e aumentar a produtividade para alcançar maior escala e rentabilidade. “Em 2024, a SURA pretende diversificar seu portfólio e implementar uma nova estratégia comercial, focando em produtos corporativos e de varejo”.
Fujita é bacharel em Ciências Atuariais pela FMU e pós-graduado em Gestão de Seguros pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com mais de 20 anos de experiência no setor.
]]>113860ENS lança certificação em gerenciamento de riscos para corretores
https://revistaapolice.com.br/2024/04/ens-lanca-certificacao-em-gerenciamento-de-riscos-para-corretores/
Fri, 26 Apr 2024 12:24:07 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=113858Curso tem como proposta proporcionar uma compreensão abrangente das práticas e técnicas essenciais para o gerenciamento de riscos eficaz
]]>A ENS (Escola de Negócios e Seguros) acabou de lançar mais um produto premium voltado aos corretores de seguros: a Certificação em Gerenciamento de Riscos para Corretores de Seguros. O curso tem como proposta proporcionar uma compreensão abrangente das práticas e técnicas essenciais para o gerenciamento de riscos eficaz, no contexto do mercado de seguros.
O programa é destinado aos corretores que desejam se aprofundar no gerenciamento de riscos como ferramenta para a manutenção e prospecção de novos clientes, observando e analisando diversos fatores que impactam diretamente o setor.
Em um contexto de grande relevância e contemporaneidade, serão estudados temas como LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), nome social, guerras em andamento, novos surtos, endemias e pandemias. Além dos ensinamentos teóricos, o curso também terá viés prático ao apresentar cases e depoimentos de convidados especiais.
Conteúdo aprofundado
A nova certificação também chega para atender às necessidades de conhecimentos aprofundados do corretor de seguros na gestão de riscos, diante da Lei nº 14.430, de 3 de agosto de 2022, que passa a atribuir ao corretor a identificação do risco e do interesse que se pretende garantir.
A coordenação acadêmica fica a cargo do superintendente Técnico e Operações na Alba Seguradora, Evandro Baptistini. Profissional com vasta experiência no mercado de Negócios e Seguros, Baptistini é especialista em análise de mercado e desenvolvimento de empresas, equipes e pessoas destes segmentos, em nível nacional e internacional, além de pioneiro no modelo de negócios Affinity, entre outras habilidades no setor.
Detalhes sobre o conteúdo, investimento e data de início estão disponíveis clicando neste link.
]]>113858Pai de bipolar que causou acidente não deve ser indenizado pela seguradora
https://revistaapolice.com.br/2024/04/pai-de-bipolar-que-causou-acidente-nao-deve-ser-indenizado-pela-seguradora/
Fri, 26 Apr 2024 10:57:44 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=113854A 34ª câmara de Direito Privado do TJ/SP concluiu que o segurado estava ciente do grave estado de saúde mental do filho, o que configura um agravamento de risco
]]>A 34ª câmara de Direito Privado do TJ/SP decidiu que uma seguradora não é obrigada a pagar indenização a um segurado cujo filho, diagnosticado com transtorno afetivo bipolar, incendiou carros e causou um acidente após um surto psicótico.
O tribunal concluiu que o segurado estava ciente do grave estado de saúde mental do filho, o que configura um agravamento de risco.
Em primeira instância, o juiz de Campinas/SP respaldou a recusa da seguradora, afirmando que o segurado tinha plena ciência do risco ao emprestar o carro ao filho. Mesmo que o segurado não tivesse a intenção de agravar o risco, ele assumiu essa condição ao conhecer a doença e o tratamento do filho.
A decisão foi confirmada em segunda instância e um recurso ao STJ foi negado com base na Súmula 7, indicando que não cabia revisão do caso.
Para o escritório especializado em direito securitário, ACG Advogados, que representou a seguradora no processo nº1038xxx-95.2021.8.26.0114, destaca-se nessa decisão a importância da análise detalhada das condições de seguro e da comunicação transparente entre o segurado e a seguradora sobre qualquer fato que possa afetar o risco segurado.
O conhecimento prévio do estado de saúde mental do filho e a possibilidade de um surto psicótico foram elementos cruciais para a negativa da seguradora, haja vista, um clássico exemplo de “agravamento voluntário do risco”.
]]>113854Sabemi remodela área de Operações de Seguros
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Thu, 25 Apr 2024 17:30:20 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=113849Mudanças incluem a contratação de Marcelo Goerg como gestor de Subscrição e têm como objetivo ampliar a eficiência operacional da empresa
]]>Comprometida com o desenvolvimento e a entrega de soluções cada vez mais ágeis e práticas aos seus corretores parceiros, a Sabemi Seguradora está promovendo uma remodelação no setor de Operações de Seguros.
As mudanças envolvem a implantação de novos sistemas e a modernização dos fluxos relacionados às áreas de Aceitação, Faturamento, Sinistro e Subscrição.
Além disso, a remodelação inclui alterações na equipe liderada pela head Vanessa Sorgatto Kuyven, como a chegada de um gestor de Subscrição de Seguros, função que passa a ser exercida por Marcelo Goerg, profissional com ampla experiência de mercado e passagens pela Gente Seguradora, CNP, Previsul e Confiança Seguros.
“Nosso foco é ampliar nossos meios de distribuição, para garantir aos nossos parceiros soluções plugadas a suas rotinas e sistemas que possam lhe conferir maior autonomia e agilidade”, afirma Vanessa. “A modernização dos fluxos torna muito mais assertiva as análises de acordo com a necessidade dos parceiros e consumidores”, complementa Goerg.
]]>113849IA Generativa transforma a essência do seguro cibernético
https://revistaapolice.com.br/2024/04/ia-generativa-transforma-a-essencia-do-seguro-cibernetico/
Thu, 25 Apr 2024 14:58:26 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=113846Ferramenta está reduzindo as oportunidades comuns de erro humano ao longo do ciclo de vida do seguro, ao mesmo tempo que melhora a eficiência dos processos
]]>No século XIV, se um navio viajasse da Europa para uma cidade distante em determinada época do ano, com rota e valor de carga específicos, as seguradoras marítimas poderiam calcular a probabilidade de encontrar vários tipos de riscos com base em muitos anos de dados históricos de perdas.
Infelizmente, o seguro cibernético não tem um vasto histórico para calcular e aplicar abordagens padronizadas aos riscos. Em vez disso, tradicionalmente depende do envolvimento humano (incluindo suposições) em todas as partes do processo, desde a análise de risco e subscrição de apólices até os ajustes de sinistros. Um dos principais desafios para o setor de seguros cibernéticos e para aqueles que buscam cobertura tem sido os aumentos anuais nos prêmios das apólices devido à crescente exposição ao risco. Em casos mais frequentes, os contratantes de seguros estão até perdendo sua cobertura ou lidando com sinistros negados.
Mas não tenho apenas notícias ruins. O surgimento de tecnologias de Inteligência Artificial Generativa oferece às seguradoras oportunidades para construir novas ferramentas robustas para as ajudar a agilizar processos, analisar riscos cibernéticos com maior precisão e fazer recomendações prioritárias para melhorar a segurança dos seus clientes.
Mais precisão e eficiência nos processos
A IA Generativa está reduzindo as oportunidades comuns de erro humano ao longo do ciclo de vida do seguro, ao mesmo tempo que melhora a eficiência dos processos. Ferramentas automatizadas baseadas em IA podem ajudar a simplificar os fluxos de trabalho, e eliminar algumas das tradicionais coletas de dados e suposições das quais o setor tradicionalmente dependia, tanto do lado do corretor quanto do lado do comprador.
Isso começa com as informações coletadas quando um cliente solicita uma nova apólice. Muitas vezes, as pessoas que preenchem os formulários iniciais de admissão do comprador não são membros das empresas de tecnologia ou segurança de uma empresa que busca cobertura. Desta forma, podem não ter o contexto relevante, informações precisas ou completas sobre o programa de segurança cibernética, inventários de tecnologia ou terceiros na sua cadeia de suprimento empresarial, o que, em última análise, degrada a qualidade dos resultados quando se trata de determinar o perfil de risco de uma empresa.
Os corretores podem economizar muito tempo, criar inventários mais completos e até fornecerem cotações mais precisas para economizar muito dinheiro dos compradores, aproveitando a IA e outras automações que ajudam a garantir informações de pesquisa mais completas e precisas no início do processo.
Destaco aqui uma seguradora onde as equipes estão inovando na automação dos processos de inscrição para remover completamente a entrada manual de formulários. Por exemplo, usar a IA Generativa para identificar automaticamente o tipo de setor em que uma empresa atua, sem que um ser humano faça a pesquisa. Também estão utilizando esta tecnologia para ajudar na subscrição, na qual um agente recebe o conteúdo de um requerimento, todas as informações de alto nível necessárias sobre o comprador para tomar decisões. Durante o processo de revisão, o subscritor pode fazer perguntas por meio de prompts de IA Generativa integrados ao fluxo de trabalho de subscrição. As respostas geradas pela ferramenta podem ajudar o agente a acelerar a velocidade com que pode enviar uma cotação, ao mesmo tempo que melhora a precisão.
Ferramentas como essas também podem ajudar a melhorar a consistência. Se você pegar 10 subscritores e lhes der o mesmo problema para analisar, obterá uma série de respostas diferentes. Cada subscritor tem experiências únicas que influenciam seu ponto de vista e como eles podem interpretar a superfície de ataque de um comprador. A eliminação das suposições humanas dos processos ajuda a seguradora a gerar decisões mais consistentes com base em um sistema unificado de análise discreta.
Redução de riscos e custos
A maior parte da IA Generativa usada no setor de seguros cibernéticos visa obter insights e tomar melhores decisões. Pode pensar nisso como um copiloto do corretor que visa aumentar o processo para melhorar a eficiência e produzir melhores resultados tanto para o comprador quanto para a seguradora. O objetivo final das seguradoras é eliminar o máximo de riscos e tornar a cobertura o mais barata possível para os clientes, ao mesmo tempo que ganham dinheiro. Para esse fim, a IA Generativa e o suporte a grandes modelos de linguagem (LLM) podem ajudar as empresas de seguros a compreenderem padrões de dados e gerar insights que não existiam antes.
A maioria das companhias de seguros terá grandes quantidades de dados históricos de perdas disponíveis desde o momento do pagamento dos sinistros. A IA Generativa pode ser aproveitada para obter uma mistura completa de todos os dados coletivos e procurar padrões relevantes. Por exemplo, pode determinar se houve sinais de alerta ou de risco comuns em vários tipos de instâncias de sinistro. Esses padrões, ou sinais de risco, podem então ser aproveitados para ajustar políticas e processos de subscrição para que a seguradora possa evitar políticas nas quais esses sinais de risco estejam presentes e/ou fornecer serviços de consultoria à empresa em potencial para ajudá-la a mitigar esses riscos antes e durante o ciclo de vida de uma política.
Os dados de Análise Forense Digital e Resposta a Incidentes (DFIR) e de outros serviços relacionados a reclamações também podem ser aproveitados para identificar sinais que possam estar presentes numa empresa que tenha sido hackeada. Estes sinais podem ser indicadores técnicos, sinais administrativos sobre capacidades de resiliência ou mesmo a presença de certos tipos de parceiros na cadeia de suprimentos que foram pontos de entrada ou contribuíram para outros eventos de violação. As seguradoras estão aproveitando a IA Generativa para encontrar e associar padrões que possam indicar que um sinistro pode ocorrer, devido a estes vários sinais recolhidos sobre uma empresa-alvo que está em análise. Esses processos se tornam algo como sinistros preditivos ou análise de perdas.
A IA Generativa também está ajudando as seguradoras a fornecerem conselhos de melhor qualidade aos clientes. Por exemplo, uma ferramenta de enumeração de superfície de ataque pode descobrir 100 falhas de segurança diferentes que colocam um comprador e sua empresa em risco. A combinação de análises preditivas precisas e sinais de inteligência de ameaças pode ajudar a priorizar os problemas mais críticos que precisam ser corrigidos no curto prazo, além de fazer recomendações para a ordem das operações que a organização precisa seguir a partir de uma perspectiva de risco no longo prazo. Este tipo de informação precisa e acionável está ajudando a reduzir e gerenciar riscos e a melhorar a resiliência organizacional, ao mesmo tempo que reduz os custos de seguro cibernético para quem está comprando.
A IA Generativa carrega seus próprios riscos
A contaminação de modelos de dados/IA é um problema potencial com essa ferramenta. As seguradoras precisam ter certeza de que seus modelos fazem referência apenas aos conjuntos de dados desejados, e não às informações não confiáveis provenientes da Internet pública. Abordagens para garantir que os modelos sejam continuamente testados, validados e protegidos contra os ataques que contaminam as informações disponíveis são críticas, assim como abordagens para garantir que validações e controles estejam em vigor para remover distorções de fatores.
Os próprios modelos de IA Generativa também devem ser protegidos como se fossem código-fonte. Se alguém mudar algo em um modelo (mesmo que de forma mínima), isso pode causar enormes problemas ou gerar resultados que, no mínimo, seriam inúteis. Pior ainda, resultados distorcidos podem dizer que algo é seguro quando não é. As seguradoras precisam testar continuamente esses tipos de exposição às ameaças.
Os dados de treinamento para esses modelos devem ser validados, protegidos e gerenciados, e os desenvolvedores desses recursos precisam garantir que estejam seguindo as melhores práticas de gerenciamento de risco fornecidas por organizações como o Centro de Recursos de IA Confiável e Responsável do NIST. Os dados principais devem ser isolados e as seguradoras precisarão de tecnologia para ajudar a controlar isso.
Aquisição de seguros precisa ser consciente
Os compradores precisam compreender que agora existem alguns diferenciais importantes entre os provedores de seguros cibernéticos. A parte complicada é que a maioria das compras destes seguros não acontece por meio das equipes de segurança ou de tecnologia. O seguro cibernético geralmente é adquirido pela mesma pessoa ou equipe do escritório do CFO que toma todas as outras decisões de seguros para a empresa. O único momento em que o pessoal de segurança ou de TI pode se envolver é quando é solicitado a preencher algum tipo de pesquisa que pergunta quantos widgets você possui, onde estão localizados, quantos dados você possui e quem são os seus terceiros.
Mais do que nunca, as informações fornecidas ao solicitar uma apólice podem ajudar a identificar lacunas de segurança, mas apenas se as informações forem precisas e completas. Tudo se tornou telemático. Isto exige que o comprador se torne muito mais consciente do seu ambiente tecnológico, da sua cadeia de suprimento e dos riscos associados a eles para garantir a precisão e integridade das informações da pesquisa coletadas no início do processo de subscrição e ao longo da vida de uma política vinculada. Esse esforço ajuda a economizar muito dinheiro para a empresa em seus prêmios como também auxilia a evitar a ocorrência de uma violação cibernética.
* Por Claudio Bannwart, country manager Brasil da Netskope
]]>113846Lucro líquido da Mapfre no Brasil atinge 61 milhões de euros no 1º TRI
https://revistaapolice.com.br/2024/04/lucro-liquido-da-mapfre-no-brasil-atinge-61-milhoes-de-euros-no-1o-tri/
Thu, 25 Apr 2024 14:08:35 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=113843De janeiro a março, empresa cresceu 13% em lucro líquido na comparação com igual período de 2023. No país, emissão de prêmios avançou 10%
]]>A unidade brasileira da Mapfre se consolidou como um dos principais motores de crescimento do Grupo no cenário internacional. Considerando apenas a operação no Brasil, a empresa registrou um lucro líquido de 60,8 milhões de euros no encerramento do primeiro trimestre de 2024, um aumento de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em volume financeiro, o Brasil se firmou como a segunda região geográfica que mais contribui para as receitas do Grupo, atrás apenas da Espanha e de Portugal, que juntos somaram um lucro líquido de 73,1 milhões de euros no trimestre. Em seguida, aparecem os demais países da América Latina (33,5 milhões de euros), América do Norte (15,5 milhões de euros) e a soma dos resultados dos países da Europa, Oriente Médio e África, que obtiveram um lucro líquido total de 8,9 milhões de euros no período.
Os prêmios emitidos no Brasil também evoluíram de maneira significativa nos primeiros meses do ano. De janeiro a março de 2024, a operação brasileira totalizou 1,3 bilhão de euros em arrecadação de prêmios, o que representa uma alta de 10,2% quando comparado com o primeiro trimestre de 2023. O resultado foi impulsionado, principalmente, pela evolução positiva dos negócios de seguros agrícola e de vida, que avançaram 8,0% e 13,0%, respectivamente. Outro fator que influenciou o resultado foi a valorização acumulada de 2,6% do Real (moeda brasileira) no período.
Na avaliação do CEO da Mapfre Brasil, Felipe Nascimento, a companhia tem conseguido se manter resiliente e apresentar crescimento sustentável no país. “Estamos extremamente satisfeitos com os resultados positivos que alcançamos no primeiro trimestre. Nossos objetivos para o decorrer de 2024 são continuar crescendo de forma sustentável, com foco na rentabilidade, melhoria da eficiência operacional e diversificação dos produtos. Nosso grande parceiro estratégico Banco do Brasil e nossos distribuidores são agentes fundamentais nesse sucesso, fortalecendo nossa posição no mercado e impulsionando o desempenho da companhia. Seguiremos investindo na excelência e na capacidade de oferecer a melhor experiência para os clientes. Estamos preparando a Mapfre para novos tempos no país”, define o executivo.
Outro número positivo foi a queda do índice combinado dos produtos Não-Vida, que passou de 81,6% para 77,5% no primeiro trimestre deste ano, consequência da redução de custos e da menor ocorrência de sinistralidade em diversas carteiras, sobretudo, no portfólio de seguro auto e rural. No caso do seguro rural, a menor incidência de eventos climáticos severos no início do ano contribuiu significativamente para esse resultado positivo.
Mapfre no mundo
Considerando todos os países onde opera, a Mapfre registrou um lucro líquido de 216 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento expressivo de 69,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado por melhorias na rentabilidade técnica e uma maior contribuição do resultado financeiro das carteiras do grupo, com destaque para os negócios em Seguros Gerais (9,3%) e de Vida Risco (16,5%).
Já a evolução dos prêmios emitidos registrou alta de 4,6% no primeiro trimestre de 2024, totalizando mais de 8,1 bilhão de euros entre janeiro e março deste ano. Considerando apenas os prêmios da Mapfre RE, que incluem resseguros e a carteira de riscos globais da companhia, houve um crescimento de 7,0%, ultrapassando os 2,1 bilhões de euros.
Globalmente, destaca-se ainda a melhora significativa de 2,7 pontos percentuais no índice combinado dos produtos Não Vida, atingindo 95,8%, impulsionada por uma melhora na gestão técnica de subscrição e atualização de tarifas. O índice de Solvência II do Grupo melhorou para 208,2% (201,2% em 2022), refletindo a sólida posição financeira da empresa e a sua capacidade de atender às obrigações financeiras com os segurados.
“Os bons indicadores do primeiro trimestre, com um ROE superior a 10%, refletem a robustez do nosso modelo de negócio e representam os primeiros resultados do novo Plano Estratégico. Nossa diversificação geográfica continua a contribuir para um crescimento sólido e rentável”, comenta o CEO Global da Mapfre, Antonio Huertas.